
Senhoras e senhores, Zabé da Loca:
Tocadora de pífano.
Tornou-se conhecida como Zabé da Loca quando morou por 25 anos numa loca (gruta).
Retirou-se do sertão pernambucano para a Paraíba ainda menina. Conheceu logo o trabalho rural, sem chances de freqüentar a escola. Aos sete anos aprendeu a tocar "pife", conforme os sertanejos chamam o instrumento, com o irmão Aristides, do qual não sabe mais o paradeiro. Dos 15 irmãos, Zabé viu morrer oito, de fome, sede e doença. Passou a vida entre o trabalho com a enxada e o ofício do pífano.
Teve que conviver com o assédio dos donos das fazendas em que trabalhou quando jovem. Por conta desta situação, engravidou e deu a luz a uma menina. Mais tarde, encontrou seu companheiro, Delmiro, já falecido, com quem teve dois filhos. Com grandes dificuldades de ordem financeira, ao ter sua casa desmoronada, Zabé foi morar com a família sob duas pedras na Serra Tungão, permanecendo lá por 25 anos. Precisando trabalhar na roça, e não tendo com quem deixar as crianças, cavava buracos no chão, sob as sombras da árvores, cobrindo-os com trapos, para que ficassem ali protegidas até o fim de sua jornada de trabalho.
Mora atualmente no assentamento Santa Catarina, município de Monteiro, sertão da Paraíba, distante 322 quilômetros de João Pessoa.
Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
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Inclusive, Chico César, em seu último disco, fez uma música em homenagem a essa grande mulher brasileira:
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Salve Zabé!
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