terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma visão sobre a Malhação

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Malhar, malhar, malhar...
Por Jonas Pasck

O imaginário coletivo formado pelas novelas juvenis das tardes globais

É muito interessante, hoje em dia, observarmos o que se passa na TV para tentarmos entender como está se formando o imaginário coletivo da sociedade atual. Em um desses instantes em que paramos na frente da televisão, ou por falta do que fazer, ou pela necessidade de se descansar de um dia estressante como todos os outros dentro de uma rotina que, cada vez mais, acelera o ritmo de nossas vidas em prol da articulação e defesa do fundamentalismo que rege a nossa sociedade capitalista, apontado com toda autoridade pelo geógrafo brasileiro Milton Santos, o consumismo. Em um desses momentos deparei-me com o programa preferido pela pré-adolescência brasileira, responsável por moldar a personalidade das nossas crianças, a Malhação.
Tal programa, recheado de uma atmosfera burguesa onde seus personagens usufruem de tudo o que tem de bom e de melhor no que diz respeito aos artigos e adornos da moda mais cobiçados pela juventude, desde os mais abastados até os de menores condições econômicas. Tal estilo de vida burguês vendido pelo programa mexe com os sonhos e aspirações de uma juventude gerando, quando esta não desfruta de uma condição econômica favorável para a obtenção de tais adornos, uma exclusão social de tal violência que pode ser colocada ao lado dos piores efeitos colaterais gerados por um sistema capitalista em que as relações sociais estão subordinadas pelo capital.
Tal ponto de vista entra em contradição com o discurso “politicamente correto” de seu roteiro e personagens, os quais são dotados de uma conscientização social e grande espírito solidário ao mesmo tempo em que vendem produtos supérfluos à educação das nossas crianças em merchandising forçadas e de muito mau gosto que impõe à nossa juventude o que seria bom e importante para o seu desenvolvimento social. Existiria coisa mais importante para um adolescente do que um cabelo bem tratado pela proteção de um Garnier Fructis? Ou possuir um celular para que pais equivocados possam melhor controlar seus filhos de uma possível expressão “subversiva” de sua personalidade?
O “Projeto Malhação” tem um modelo simples de elaboração. Um casal protagonista esquivando-se de vilões pré-adolescentes dotados de uma incrível capacidade de articulação maquiavélica e tamanha falta de escrúpulos que não se poderia medir a conseqüente influência desta no seio da nossa juventude. No roteiro desenvolvido para 2008 estabelece-se um antagonismo para a moral e os bons costumes da nossa sociedade conservadora. A “mocinha” do casal protagonista entregou o que existe de mais sagrado para a moral conservadora da nossa sociedade: sua virgindade. Porém, esta foi entregue a outro que não o “mocinho” do casal protagonista e, como se não bastasse essa “demonstração de desrespeito contra a moral e os bons costumes”, a personagem veio a engravidar do “outro”. Nada que abalasse o “fantástico mundo da Malhação”, pois, como já observamos antes, todos seus personagens são dotados de um incrível senso de compreensão e solidariedade. Mas, e na vida real? Como tal comportamento reflete na nossa sociedade, tanto na nossa juventude como no seio de uma sociedade conservadora? Como a sociedade se comporta perante uma adolescente que tem seu amor prometido à sua alma gêmea e, no alto dos seus 15 ou 16 anos, engravida de outro?
Partindo do preceito de que esse tipo de programa atinge a população de uma faixa etária que está entre os 10 e os 15 anos, em processo de formação de sua personalidade, dúvidas e curiosidades a despeito da sexualidade, uma erupção de hormônios que se mescla com as confusões impostas por uma mídia tendenciosa e manipuladora. Ao apresentar o mesmo tipo de comportamento que a personagem como esta criança, que se espelha em seus ídolos no intuito de uma inserção social, é julgada por uma sociedade conservadora que condena tal comportamento? O que falta à nossa sociedade para melhor lidarmos com tais situações, mais compreensão ou menos hipocrisia? Quem são os responsáveis, a criança que teve esse comportamento “subversivo” ou a hipocrisia de uma mídia que ao mesmo tempo em que vende idéias conservadoras em beneficio de uma minoria, que lucra cada vez que a massa oprimida se racha em discórdias superficiais e sem importância desviando seu olhar de coisas realmente importantes, e usando os meios de comunicação para vender um estilo de vida e incentivar um consumismo exacerbado que gera uma ilusão anestésica de liberdade e articula as relações de poder dentro da sociedade capitalista?

Jonas Pasck é estudante de História

Fonte: Caros Amigos

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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Final CoCo?

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Na semana retrasada, pude conferir no Couto Pereira a partida entre Coritiba e Ponte Preta. Amigos meus de Ponta Grossa acharam um pretexto para faltar à aula e eu topei de primeira. Afinal, além do jogo, havia uma outra pessoa que muito me interessava no estádio.

Pois fomos. Para começar, duas caixinhas de Bohemia devidamente geladas para a viagem até a capital. Fomos em cinco no carro e as cervejas foram o suficiente para a viagem toda.

Todavia, nos atrasamos um pouco porque, afinal, todo mundo tem que trabalhar. Saímos de Ponta Grossa às 18h e alguma coisa e à frente do Couto Pereira aproximadamente às 20h15.

Mas foi o suficiente. Compramos nossos ingressos para arquibancada e fomos direto para o meio da Império Alvi-verde, torcida organizada do Coxa.

Acerca do jogo, não há muito o que se falar, até porque eu prestei atenção muito mais em outras coisas que no jogo em si. Porém, foi pressão total da Ponte durante o primeiro tempo. Nada além do normal, já que o primeiro jogo dera 2x2 e a equipe de Campinas precisava ganhar.

Porém, o Coxa soube conter a Ponte e no final, como que colocando uma cereja no bolo, Ariel mete a cabeça numa bola oriunda da lateral esquerda, cruzada por Marcelinho Paraíba após cobrança de escanteio, e é caixa. Golaço de Ariel, 1x0 pro Coritiba e a classificação certa.



Aí foi só comemorar e aguardar o Internacional de Porto Alegre.



O primeiro jogo já foi realizado, nessa última quarta. Eu esperava jogo mais truncado, porém após o gol alviverde, parece que o time se desligou, o que se percebe na má vontade que o zagueiro do Coxa teve em tirar a bola da pequena área na jogada que resultou no segundo gol do Inter. Resultado final: 3x1 e uma esperança diminuída.

Todavia, o Coxa é guerreiro e o centenário há de inspirar os jogadores. Ao que parece, nem Nilmar nem Kleber jogam pelo Inter, e Marcelinho Paraíba volta a favor do Coxa, que precisa vencer de 2x0 no mínimo.

A esperança é alta, o Couto estará lotado e Curitiba vai parar para ver o jogo.

Em passando, o Coxa pega Corinthians ou Vasco da Gama. Está mais para o Corinthians. Ronaldo (não deu, Will, foi mal) voltará à equipe e o time jogará em casa com a vantagem do empate. Detalhe: o Vasco só fez gol no Timão após uma jogada horrível de Pimpão, que quase sem querer concluiu ao gol, num Maracanã lotadasso. A equipe é muito limitada, para não dizer ruim, e para o Corinthians perder vai ter que se esforçar muito.

Pois é, existe a possibilidade de uma final CoCo nesta Copa do Brasil.

Aguardemos!

Obs.: muita correria por acá também.

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sábado, 23 de maio de 2009

Bundesliga e o Negro Grafite


Wolfsburg é o campeão da Bundesliga, com direito a erguida de taça do capitão o brasileiro Josué, e tendo como o artilheiro, o também brasileiro Grafite.


Nesse último jogo, vencido por 5x1 contra o Werder Bremen, Grafite comeu bola e mostrou porque conseguiu bater o recorde de outro brasileiro, o Ailton - então artilheiro pelo Bremen (03/04), como maior goleador estrangeiro da Bundes.

Parabéns ao Grafite, que vem jogando um chutebol digno de convocação. Se Alfonso Alves foi quando então artilheiro do campeonato holandes, que é fraco se comparado ao Alemão, além do Fred também, então, bota o Negro lá Dungão.


Taí uma Liga que sinto falta no PES.
Quero muito meter uma master league com o BORUSSIA, inspirado nos tempos áureos do maestro e matador Chapuisat.

Não sou Shakira, mas estoy aqui..


hehehehehehehehehehehehhehehehe
Peço desculpas aos meus amáveis amigos, de blog, de abraços e loucurinhas sonhadas. Mas é a transição rolando em minha vida que tem me roubado tempo. Listando: mudança de trampo, mudança de casa, mudança de hábitos (lol).

Mas para comentar algo que me diverte no momento, JUSTUS. Simplesmente.

O Aprendiz 6 - O Universitário. Pra quem tem acompanhado a saga desse monstro do corporativismo, apresentador, cantor, e outras qualidades que se equivalem a de um Kung Lao a brasileira, sabe que o nível caiu, mas ainda continua a ser o programa mais fodilhão de entretenimento do sul do mundo.

O trio Walter Longo, Roberto Justus, e o Consultor do Sebrae e Experiente Empresário Claudio Forner, não deixa a peteca cair e sempre regram na sala de reunião.

O fato de serem universitários, o que notoriamente demonstra a falta de experiência e artemanha corporativa, fez dessa edição a mais fraca no quesito Modelo de Empreendedorismo.

Enfim, semana que vem já é a final, e espero grandes surpresas nessa última sala, claro, tendo a certeza que Justão vai mostrar como ser O homem de negócios, o que já vale a conferida.

O Brusp libera todos os episódios do programa em alta qualidade no user dele, além das edições anteriores.



Se o próximo post do Vino ele não escrever a palavra RONALDO, prometo um beijo.
VAI NA FÉ BRASIL

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Corinthians, o título, a viagem e o futuro

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Atrasadamente, devido à grande quantidade de trabalhos, provas, projetos e afins que a Universidade me acumula, apareço para falar do Time do Povo.

Como já é sabido, já que a mídia brasileira não deixa ninguém desatualizado sobre o Ronaldo, o homem detonou o Peixe.

Na primeira partida da final, um 3x1 realmente fenomenal. Gols de Felipe (contra, a favor do Santos), Chicão e Ronaldo. Gol nada, golaço do Ronaldo. E que golaço!



No meio da semana, o Timão veio a Curitiba enfrentar o Atlético-PR na iminência de ser campeão paranaense - o que depois se confirmou. O Furacão fez jus ao apelido e passou por cima do Corinthians, abrindo 3x0 no placar. Durante o primeiro tempo, lembre-se que Ronaldo se machucou na costela, mas felizmente foi só um susto. Porém, nos últimos cinco minutos do jogo, Cristian e Dentinho fizeram um gol cada, deixando o Corinthians com o direito de passar de fase com uma vitória simples em São Paulo.

Agora, vamos ao que interessa. No domingo, dia 03 de maio, a grande final do Paulista. O Santos confiante, muito se comentou e se provocou durante a semana. Os santistas estavam esperançosos de uma goleada. Afinal, era a única chance que o Santos tinha de ser campeão: vencer por 3 gols de diferença.

E eu fui lá ver. Saímos de Ponta Grossa aproximadamente às 23h30 e pegamos a estrada para São Paulo. A viagem foi tranquila, bem mais tranquila que a anterior que fizemos para ver o jogo contra o Paraná. Chegamos à capital paulista às 6h30 e seguimos reto para o Pacaembu, onde é muito fácil de se chegar. Lá, decidimos ir à Avenida Paulista, que não poderia faltar. Aí arrematei: "caras, eu vou pro Parque São Jorge. Não sei como faz, mas vou de algum jeito". Meus amigos ficaram um pouco receiosos, mas também não negaram. Insisti. O motorista decidiu ir dormir um pouco e nos aguardar. Ficamos na Av. Paulista, então, conhecendo. Perguntei a dois policiais e a um dono de banca como chegar à Fazendinha. Munido de informação, ratifiquei que iria e acabaram cedendo.

Com isso, pegamos o metrô na frente do MASP, na cara e na coragem, e seguimos rumo à Zona Leste da capital paulista. Descemos no carrão, no metrô com destino à estação Corinthians-Itaquera. Lá, encontramos um dozito (membro da Camisa 12, torcida do Corinthians) e pedimos informação. O rapaz, muito gente fina, nos instruiu como chegar lá, mas fez questão de deixar o aviso: "cuidado aí, hein, rapazeada". Realmente, o lugar é bastante pobre, é a região mais pobre da maior cidade latino-americana, o que se pôde constatar desde a entrada no metrô Corinthians-Itaquera, já que era bem mais simples que os outros que tínhamos pegado, e também devido às pessoas que vimos nos metrôs, sendo boa parte de nordestinos. Encontramos muitos moradores de rua, trombadinhas, uma miséria notável. E muitos corinthianos, muitos mesmo. Zona Leste é Corinthians! Particularmente, me senti em casa.

Andamos a pé aproximadamente 15 minutos e chegamos ao terreno sagrado do Parque São Jorge. É emoção indescritível. Lá, decidimos ir visitar o Memorial do Corinthians, um lugar mágico, repleto de coisas relacionados á história do time alvinegro. É bastante moderno, com uma estrutura sensacional. Impossível ficar menos de 2 horas lá. Não pudemos visitar as instalações do clube devido ao fato de já estarmos próximos das 12h, o que atrasaria demais a nossa volta ao Pacaembu. Com isso, comprei algumas coisinhas na Poderoso Timão, só de lembrança mesmo, e voltamos ao Carrão para pegar o metrô de volta. Ah, que se conste, o metrô de São Paulo é sensacional.



Enfim, voltamos ao Paca. Ficamos um tempo curtindo o ambiente na Praça Charles Miller e às 14h entramos. Fomos de numerada. Mais uma vez, passei pelo problema com ingresso: a máquina não queria reconhecer o ingresso. O senhor que cuidava das catracas, bem atencioso, ensinou que era por causa do meu celular. E realmente, o ingresso estava junto a meu celular. Por isso fica a dica: não mantenham seus ingressos próximos de objetos que tirem sua magnetização.

E lá dentro, meus amigos, eu definitivamente estava em casa. O pessoal das numeradas canta e agita bem menos que as arquibancadas, é verdade, mas de lá dá para se ter a melhor visão do campo e ainda podemos observar o show das organizadas. Ficamos bem no centro, com uma visão excelente. E, devido à final, o corinthiano cantou como nunca nesse jogo.

Antes de começar o jogo, fui ao banheiro químico do Paca. Saindo de lá, me deparo com Biro-Biro chegando para assistir à partida. Não perdi a oportunidade e abracei o grande Biro. Vimos muitos famosos: Neto, Godoy, Mauro Beting, o presidente Sanchez, o comentarista Benja, o baterista do CPM22 (Japinha), Felipe Andreoli do CQC, enfim, todos quiseram ir ver o Coringão.











À esquerda, eu nas bilheterias do Parque São Jorge; à direita, com Biro-Biro, no Pacaembu.

Em campo, vimos o Santos colocar pressão durante o primeiro tempo. Com isso, Kléber Pereira conseguiu um pênalti que Sálvio Spínola - motivo da minha roquidão após o jogo - marcou. E KP também: 1x0 para o Santos. Mas logo em seguida, André Santos, após passe de Dentinho (finalmente sendo útil, hein, Dente?), fulminou o gol de Fábio Costa. Com o empate, o Santos se perdeu em campo, e no segundo tempo mais parecia que o Corinthians precisava marcar mais um gol. Destaque-se a insistência dos companheiros em fazer com que Ronaldo marcasse um gol no final da partida, o que até irritou alguns torcedores, e a violência de Domingos, que bateu o jogo inteiro e só foi expulso ao final, após falta de Ronaldo (o que eu filmei, conforme se constata no terceiro vídeo abaixo postado).







Ainda, vale ressaltar que o Pacaembu fechou os portões para que os torcedores das numeradas saíssem pelo portão principal, o que fez com que todos tivéssemos que sair por um portão minúsculo (o portão 10) e subir passando por cima das cadeiras mesmo, num tumulto que não pode acontecer num país que será sede de Copa do Mundo em 5 anos. Vão ter que melhorar muito para nos tornarmos mais ou menos ainda.



Mas o que importa foi ver o Corinthians campeão! E invicto (pela quinta vez), o que não ocorria desde 1972, quando o Palmeiras foi campeão. Após o jogo, descemos até a grade e acompanhamos a volta olímpica de perto. O primo do zagueiro Diego, que substituiu muito bem Chicão, estava ao meu lado. O zagueiro veio cumprimentá-lo e vi o jogador na minha frente. Também vieram Felipe, Alessandro, André Santos e Douglas, que subiu a grade e cumprimentou a galera. Sorte dele ter ganhado o título, porque a torcida já estava perdendo a paciência com ele.

Feito isso, fomos até a frente do portão principal e curtimos um pouco a festa da Pavilhão Nove. Lá, pude tirar a foto de um senhor hilário que levou um peixe para tirar onda com os santistas. Após, fomos ao carro e pegamos a estrada de volta, com a esperança de voltar em breve ao Estádio Paulo Machado de Carvalho, eterno Pacaembu.

Ronaldo e Chicão os foram artilheiros do time, com 8 gols cada. Ronaldo foi eleito o craque do campeonato e o time do Corinthians teve 7 jogadores eleitos para a seleção do campeonato paulista. Mano Menezes foi considerado o melhor técnico.





Agora, o Corinthians já eliminou o Atlético Paranaense em casa, por 2x0, com dois gols de Ronaldo e espera o adversário entre Goiás e Fluminense. Independente de quem vier, acho que dá Corinthians. O problema vai ser depois pegar equipes como Flamengo e Internacional. Mas isso consideraremos depois.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Operário estreia com vitória e comemora seus 97 anos com a torcida

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A torcida Trem Fantasma do Operário fez a festa no Germano Krüger.

Hoje teve início a Divisão de Acesso do Paranaense.

E hoje foi aniversário de 97 anos de existência do Operário Ferroviário Esporte Clube de Ponta Grossa - PR, fundado em 01/05/1912, o que faz dele o clube mais antigo do Estado do Paraná, perdendo apenas para o Coritiba, que foi fundado em 12/10/1909.

O torcedor ponta-grossense mantém muito carinho pela equipe da cidade, muito embora infelizmente se veja muito ainda uma diversidade de cores na arquibancada, sem contar aqueles que vão com camisas de outros times, num total desrespeito ao Operário, ignorando a campanha da torcida operariana de todos irem de preto e branco para o estádio, em respeito às tradições do clube. Tirando esse aspecto colorido da torcida e as manifestações preconceituosas em geral que ainda é possível observar no Germano, fatos que me deixam muito triste, a festa foi muito bonita.











O torcedor do Fantasma compareceu em peso e devidamente uniformizado.

Segundo o anunciado no estádio, o público do jogo foi de 6.259 pessoas, com renda de R$ 62.336,00. Ano passado, nessa mesma data, o Operário colocou aproximadamente 8.000 pessoas no estádio, capacidade máxima. Nada mal, haja vista que, por exemplo, o São Paulo FC tem públicos registrados com menos de 8.000 pessoas no Morumbi.

Mas vamos ao jogo de hoje.

Como já dito, a festa inicial foi muito bonita. Pôde-se observar bastantes torcedores devidamente uniformizados ou com camisas comemorativas do aniversário de 97 anos. Fui de arquibancada especial, que fica de frente para a aquibancada geral, onde se pode ver bem as torcidas organizadas do Operário. Com isso, consegui tirar boas fotos.




Quanto ao jogo em si, o primeiro tempo foi morno. Operário criou pouco e o Maringá Iguatemi menos ainda. Todavia, foi possível observar um Operário melhor em campo. O time conseguiu armar uma jogada aqui e outra acolá, mas a execução final era sempre deficitária.

No segundo tempo, o Operário manteve sua ofensividade e pressionou o Maringá desde o início. Com isso, fez 1x0 numa jogada aérea. Festa no Germano! Porém, menos de 5 minutos depois o Maringá empatou. O autor do gol provocou a torcida, o que causou bastante revolta e xingamentos referentes à mãe do mesmo.

Mas o Operário esteve aguerrido em campo e conseguiu empatar logo em seguida, o que foi importante para o Maringá não tomar fôlego. Devo confessar aqui que não assisti ao segundo gol, pois houve um princípio de briga nas arquibancadas especiais de cima, o que fez com que todos que embaixo estavam olhassem com curiosidade para ver o que estava acontecendo. Exatamente nesse momento saiu o gol do Fantasma: 2x1. O que pude constatar, apenas, é que a jogada se originou de um escanteio. (Errata acrescentada em 02/05, às 12h51: o segundo gol se originou de uma jogada pela lateral direita. O lateral invadiu a grande área e rolou para trás para que o jogador nº 9 do Operário concluísse a gol.)

Porém, lá foi o Maringá novamente empatar o jogo: 2x2. A jogada se originou de um desprentensioso chute do jogador de Maringá. Contudo, a bola desviou na zaga e sobrou limpa para seu companheiro de equipe que, em posição legal, apenas completou na saída do goleiro.

Quando um empate parecia ser o resultado do jogo, mais uma vez a jogada aérea do Alvinegro de Vila Oficinas funcionou: mais um escanteio, do lado esquerdo do ataque ponta-grossense, o jogador operariano cabeceia na trave esquerda do goleiro e então outro jogador alvinegro, no meio de um monte de jogadores na pequena área, apenas arrematou para o gol. 3x2 para um Operário muito guerreiro, mostrando à sua torcida que neste ano o compromisso de subir para a Divisão Especial do Paranaense deverá ser cumprido.

Aí foi só administrar o resultado. Ainda teve outro cruzamento, desta vez da lateral direita, que o atacante operariano cabeceou lindamente, porém, a bola foi no travessão, tirando um sonoro "uuuh!" da arquibancada. Pena, seria um gol muito bonito!

Destaque-se a ausência de torcida adversária.

O que ficou claro foi a força aérea do time. O Operário está muito bem neste tipo de jogada. Tanto no primeiro quanto no segundo tempo, o time conseguiu chegar ao gol adversário diversas vezes pela via aérea. Os cruzamentos melhoraram bastante de qualidade também, embora se possa melhorar. Isso não se observava ano passado, por exemplo. A defesa, porém, marcou bobeira em algumas ocasiões.

Num resumo, o jogo foi bastante bom, sobretudo o segundo tempo, no qual pudemos assistir a cinco gols. Não houve muita indisciplina da parte dos jogadores.

O destaque final deve ser feito ao novo jogador do Operário: um cachorro entrou no início do jogo em campo e lá permaneceu por pelo menos uns 25 minutos do primeiro tempo. No começo, ficou rondando a lateral direita do Operário. Lá se deitou e numa oportunidade recuou para ajudar o time na defesa num cruzamento de escanteio no Maringá. Sinceramente, o jogador foi para a meia-lua da grande área do Fantasma e lá ficou, no meio de jogadores. Por mais uns 20 minutos pôde-se observar o 12º jogador alvinegro para lá e para cá, por todas as partes do campo, quando de repente sumiu, sendo achado posteriormente apenas durante o intervalo do jogo. Salve o cachorro operariano!










Aparentemente acostumado ao ambiente, o 12º jogador operariano permaneceu em campo durante 25 minutos.

Engraçado também foi um lance numa dividida entre o atacante do Fantasma e a zaga adversária, no qual houve um chutão muito forte para cima que fez com que a bola subisse muito e, quando estava direcionada a sair do estádio, acertasse bem na pontinha de um poste que fica na rua que passa ao lado do estádio e voltasse a campo. De tão improvável o lance, é impossível que haja algum registro em vídeo ou foto do acontecido.

Curiosos, esses dois detalhes provocaram muitas risadas nos torcedores, que faziam piadas e brincadeiras concernentes a ambos os fatos atípicos - os quais aconteceram no primeiro tempo.

Avante, Operário! A Divisão Especial é o seu lugar!

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Quinze anos sem Ayrton Senna

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É, 2009 não é apenas o ano em que faz 15 anos que Dener faleceu. Neste 1º de maio também faz 15 anos que Ayrton Senna, o grande ídolo automobilista do Brasil, encerrou sua carreira precocemente.

Antes de ser um grande motorista, Senna era um grande homem, uma pessoa repleta de princípios, humilde, sincero, tranquilo e que amava representar esse país.

É por isso que, apesar de grandes feitos em seu carreira, mais vale aqui colocar dois vídeos que revelam um Senna diferente, um cara que sabia exatamente as consequências de ser uma figura pública, ídolo de tantas pessoas, inclusive crianças - quando morreu, eu estava a duas semanas de completar 6 anos de idade.





Todos sentimos sua falta, Senna. Para sempre.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

De quem estaria Mariana Aydar falando?

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Tá?
(Mariana Aydar)

Pra bom entendedor, meia palavra bas
Eu vou denunciar a sua ação nefas
Você amarga o mar, desflora a flores
Por onde você passa, o ar você empes

Não tem medida a sua ação imediatis
Não tem limite o seu sonho consumis
Você deixou na mata uma ferida expos
Você descore as cores dos corais na cos
Você aquece a Terra e enriquece a cus
Do roubo, do futuro e da beleza, augus

Mas do que vale tal riqueza?
Grande bos
Parece que de neto seu você não gos
Você decreta a morte, a vida indevis
Você declara guerra, paz, por mais bem quis
Não há em toda fauna, um animal tão bes
Mas já tem gente vendo que você não pres

Não vou dizer seu nome porque me desgas
Pra bom entendedor, meia palavra bas
Não vou dizer seu nome porque me desgas
Pra bom entendedor, meia palavra bas
Bom entendedor, meia palavra bas
Bom entendedor, meia palavra bas
Pra bom entendedor, meia palavra bas

Pra bom entendedor, meia palavra bas
Eu vou denunciar a sua ação nefas
Você amarga o mar, desflora a flores
Por onde você passa, o ar você empes

Não tem medida a sua ação imediatis
Não tem limite o seu sonho consumis
Você deixou na mata uma ferida expos
Você descore as cores do coral na cos
Você aquece a Terra e enriquece a cus
Do roubo, do futuro e da beleza, augus

Mas do que vale tal riqueza?
Grande bos
Parece que de neto seu você não gos
Você decreta a morte, a vida indevis
Você declara guerra, paz, por mais bem quis
Não há em toda fauna animal, um tão bes
Mas já tem gente vendo que você não pres

Não vou dizer seu nome porque me desgas
Pra bom entendedor, meia palavra bas
Não vou dizer seu nome porque me desgas
Pra bom entendedor, meia palavra bas
Bom entendedor, meia palavra bas
Bom entendedor, meia palavra bas
Pra bom entendedor, meia palavra bas... ta!

Para ouvir a música, clique aqui.


Do disco "Pássaros, Peixes, Pessoas", recentemente lançado. Vale a pena conferir. Disponível para download em: Um Que Tenha.

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domingo, 19 de abril de 2009

Que velocidade, hein, gordo?

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Foto: Globoesporte.com

Foi o que disse Mano Menezes a Ronaldo quando saiu o segundo gol corinthiano nesta belíssima tarde na capital paulista.

No primeiro tempo, o Corinthians dominou a equipe tricolor. Houve uma chance clara de Washington marcar, mas parou em Felipe. Noutra, Jorge Wagner chutou, mas Felipe mais uma vez defendeu, jogando a bola para escanteio. O Corinthians chegou pouco, mas no meio do campo e na defesa era soberano. Ronaldo quase marcou num chute que Bosco jogou para escanteio.

Já no segundo tempo só deu Timão, apesar de uma cabeçada perigosa de Borges logo na volta das equipes a campo. Mas logo aos 10 minutos, num contra-ataque fulminante, Ronaldo lança Jorge Henrique aparecendo na direita, que chutou ao gol, porém Bosco tocou o suficiente para a bola bater no travessão. Com isso, a bola voltou em direção à marca do pênalti. Douglas, que iniciou a jogada de contra-ataque, apareceu na entrada da pequena área e só completou de direita. Gol! Corinthians 1x0 São Paulo.

Com isso, o São Paulo foi para cima, já que lhe era favorável apenas o resultado de vitória. Assim, após jogada mal sucedida da equipe do Morumbi, Cristian - mais uma vez num jogo formidável - lançou brilhantemente ele, ele, ele! Ronaldo! Num fôlego de adolescente, Ronaldo chegou à bola antes do zagueiro são-paulino e aí foi só tocar por cima de Bosco, que já estava quase fora da área.



Dois a zero e a freguesia se manteve. Isso mesmo, já virou freguesia, com todo respeito que o São Paulo merece. Aliás, não fosse a 'má vontade' dos corinthianos no ataque, que chegavam na frente do gol e faziam corpo mole para decidir, seria uma goleada alvinegra em pleno Morumbi.

Agora, o Corinthians tem a vantagem de empate contra o Santos. Ao contrário do que alguns pensam, a final está em aberto. Ambas as equipes são fortes e os treinadores conseguiram ajeitá-los muito bem nas semifinais.

O destaque do dia fica para Mano Menezes, que calou a boca deste que escreve. Armou a equipe ofensivamente e soube amarrar apropriadamente a equipe do São Paulo. Foi absolutamente incrível como a equipe tricolor simplesmente não chegava à área corinthiana. Cristian, Chicão, William, Elias e Alessandro tiravam todas. Nem na base do chuveirinho, que é o forte do São Paulo, o time perdia. Todas, todas as bolas eram tiradas. Parabéns, Mano, agora eu tenho realmente que lhe dar os parabéns.

A dúvida que fica no ar, porém, é: em que estádios será a grande final? Assunto para os próximos dias.

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Quinze anos sem Dener

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No dia 18 de abril de 1994 falecia Dener Augusto de Sousa, ou simplesmente Dener, vítima de um acidente de carro quando voltava de São Paulo para o Rio de Janeiro, cidade onde estava jogando pelo seu último clube, o Vasco da Gama. Além de ter ido passar,o fim de semana com a família em São Paulo, um dia antes do fatídico episódio Dener havia se reunido com dirigentes da Portuguesa e do Stuttgart, da Alemanha, para acertar os temos de uma futura transferência sua para o futebol alemão.

Detentor de um futebol rápido e habilidoso, Dener era o próprio jeito moleque brasileiro de se jogar futebol. Ágil, liso, veloz e infernal. Assim era ele, difícil de parar sem falta.



Se seria um grande sucesso ou se decepcionaria jogando no futebol europeu, não se pode concluir nem por um nem por outro. O fato é que Dener enchia os olhos de alegria de quem o via jogar. Que o diga os lusitanos torcedores da Portuguesa, clube que o revelou e para o qual Dener ajudou a ganhar o Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1991.

Negrinho franzino, de porte físico fraco e leve, Dener atuou pela Portuguesa, Grêmio e Vasco da Gama. Corria como criança perante os zagueiros que se ensandeciam diante de tamanha habilidade com sua melhor amiga, a bola.



Dener atuou onze vezes pela Seleção Brasileira. Para muitos, era convocação certa para a Copa do Mundo de 1994, mas morreu antes que pudéssemos descobrir qual seria sua sorte num campeonato mundial.



Dener faz parte do rol de grandes perdas do esporte nacional. Quem sabe com ele não teríamos sofrido tanto para ganhar aquela Copa e o mundo não teria despertado para todo seu talento e se deliciado com suas jogadas perspicazes, velozes e objetivas, capazes de deixar ambas as torcidas de boca aberta. Era um encanto para todos nós ver suas jogadas, assim como deve ser para os anjos que hoje podem vê-lo jogar. Sorte deles, pois igual a Dener será difícil de encontrar.

Aos 23 anos de idade, Dener deixou três filhos e uma viúva. E milhões de apaixonados pelo futebol tristes.

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sábado, 18 de abril de 2009

Santos se garante na final do Paulista

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Fotos: Globoesporte.com

- O Sálvio é frouxo. Só ele não estava preparado - disse Luxemburgo em entrevista coletiva após o jogo. E com toda razão.

É, seu Sálvio, o senhor é muito ruim e não merece apitar as finais. Uma pena que o senhor não esteja num futebol de um país em que se preza a justiça e a competência.

Comentário meu assistindo ao jogo quando entrou o zagueiro Domingos:

- O Mancini colocou o Domingos só para arranjar a expulsão do Diego Souza.

E não deu outra. As expulsões foram justíssimas. Domingos claramente entrou para provocar a expulsão do Diego Souza. Não digo provocar violentamente, mas sim moralmente. Não fosse a expulsão àquela hora, certamente veríamos os jogadores se enroscando durante a partida.

Em relação ao que fez o Diego Souza, fica a vergonha alheia. Lamentável demais o que ele fez e merece ser duramente punido - coisa que não é tradição em território brasileiro. Sinto pelas crianças que o têm como ídolo.

Uma coisa que tem que ser ratificada é que o jogador é uma pessoa pública e tem que assumir essa responsabilidade. Assim como Cristian fez gesto obsceno direcionado à torcida são-paulina, igualmente lamentável, Diego Souza agiu de forma irresponsável. Esses jogadores não imaginam o que suas atitudes repercutem na sociedade, sobretudo nas torcidas que estão ali no estádio. Por causa de atitudes assim, observam-se atos de violência entre torcedores, até mesmo daqueles que não agiriam violentamente caso o cenário fosse diferente. A respeito do assunto, vale ler Mauro Beting.

Diego Souza, que vergonha. Há semanas atrás, o senhor aparecia ao lado do zagueiro William, na televisão, fazendo propaganda a favor da paz nas semifinais e agora comete esse ato vergonhoso. Agora, não passa de mais um hipócrita. Que o senhor tem raça, ninguém questiona. O torcedor palmeirense sabe disso e reconhece, tanto que te aplaudiu quando saiu de campo. Mas isso que o senhor fez não é raça e sim falta de inteligência. O indivíduo que parte para a violência é porque perdeu a razão, e foi isso que aconteceu com o senhor.

Mais lamentável de tudo é o tal juiz Sálvio Spínola. Foi covarde e conivente no tocante a tudo que aconteceu. Cabia a ele punir em campo os jogadores violentos. Diego Souza desde o segundo gol do Santos estava distribuindo cotoveladas à vontade sobre os jogadores do Santos. Inclusive, recebeu um amarelo numa disputa de bola com o zagueiro santista, no qual avançou sobre este a socos explícitos que todos puderam observar. E se fosse expulso, não seria nenhum exagero. Mas, covardemente, apenas amarelou ambos os jogadores (o santista injustamente).

Todos perceberam que Diego estava nervoso e violento. Foi tão notável que o Mancini, como falei na hora, colocou o zagueiro Domingos unicamente para provocá-lo. A prática na área criminal ensina a qualquer um: a falta de punição imediata e devida tira a temeridade do indivíduo de voltar a praticar o que de proibido fez. Assim ocorreu com Diego Souza. Fosse o senhor Spínola um juiz que energicamente coibísse a violência em campo, não teríamos visto as atitudes lamentáveis no Palestra Itália.

Keirrison agora é chamado pelo torcedor palestrino de Pipokeirrison. Acho maldoso chamá-lo de jogador decisivo apenas contra time pequeno, mas é fato notório que quando o Palmeiras mais precisou, ele não compareceu. Maldito seja o futebol moderno, em que os jogadores mais jovens vivem com a cabeça em contratos milionários com times europeus - particularmente, independente do jogador, fico feliz quando estes tipos se dão mal.

Diego Souza, Pierre e Marcos também merecem parabéns. Diego Souza, apenas em relação ao futebol porque, como já falado, hoje a violência ofuscou sua qualidade enquanto jogador. Os outros dois, nem precisa dizer, são venerados pela torcida palmeirense por sua garra e demonstração de respeito à tradição e ao valor de seu time.





Quanto aos jogadores do Santos, vale destacar o frango de Fábio Costa tomado hoje, o maior de sua carreira. Ainda, há que se elogiar Madson, que é chato, incomoda a zaga adversária o jogo inteiro; Kléber Pereira que é monstro, fede a gol; Paulo Henrique, que tocava a bola com bastante qualidade e Fabão que dominou a zaga.

A Wagner Mancini, vale lhe dar os parabéns. O Santos jogou muito em ambos os jogos e os chutões que o Palmeiras dava em campo simbolizaram perfeitamente o mérito que Mancini teve em armar a equipe da maneira correta. Agora, o alvinegro praiano é forte candidato ao título, seja o adversário o Corinthians, seja o São Paulo.

Agora é esperar o jogo de amanhã e torcer para que os jogadores desse jogo sejam mais racionais e que vença o mais competente.

Repúdio à violência! Viva o futebol!

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terça-feira, 7 de abril de 2009

Enfim, os vídeos do show da Nação Zumbi

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O YouTube tentou me atrapalhar, mas não conseguiu: finalmente consegui fazer upload de todos os vídeos que fiz no show da Nação Zumbi em Ponta Grossa.

Divirtam-se:













Ainda, a tracklist deste ano:



E a do ano passado:


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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Produto: "COISAS DIFERENTES"

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“Nosso público se interessa por coisas diferentes, assiste cinema europeu e não consome novela e Zorra Total”

Assim Grace Gianoukas, atriz de Terça Insana iniciou a entrevista disponibilizada pelo portal da Gazeta do Povo.

Grace é atriz titular do espetáculo desde o início das apresentações, e pelo que me parece, tem uma concepção "bem" crítica quanto ao seu "exercício cultural", afinal, o que mais podemos esperar de alguém que reage com tal indisposição quanto a outras manifestações culturais, sendo elas do seu nicho ou não. É ou não é uma "MALHADORA DA CULTURA"?. Faz assim, emprega repetições mais concentradas, quam sabe não hipertrofia sua musculatura encefálica.

Engraçado é ser inteligente, é ser perspicaz interpretando um personagem intitulado "Advogada do diabo", simples ser blasé, é descartar qualquer manifestação humana que se distingue da sua visionária competência de assinalar fatos e contextos.

Saiba que Kubrick, o Midas, enalteceu os aspectos que respaldão a Lei de Gil antes mesmo da sua origem.

Peter Sellers passaria hipoglos na sua bunda enquanto lia capítulos do "Alerta Vermelho" IMPROVISANDO aquele humor negro fino. Concluindo com uma CUCA roteirizada pela sua finada avó.

sábado, 4 de abril de 2009

Lei de Gil: 3 anos e 2 dias de validade

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Cometemos uma falha imperdoável: nos esquecemos de lembrar que há dois dias, em 02 de abril, a Lei de Gil completou 3 anos de validade.

Isso mesmo, em 02/04/2006 Gil decretava sua lei universal.

Como brinquei quando tomei conhecimento do aniversário, mais que lei, o decretado por Gil deveria ser cláusula pétrea da Constituição.

Viva Gil! Devemos comemorar de qualquer forma essa data especial. Só não vale dar o...

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Estamos de pé, Grafite

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Créditos para a imagem: www.vflwolfsburg.de
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Hoje, pelo Campeonato Alemão (Bundesliga), a equipe do Wolfsburg, que não tem muita tradição de glórias no futebol alemão, mas que nesta temporada está fazendo uma bela campanha, goleou o Bayern de Munique dos selecionáveis Lúcio (zagueiro) e Zé Roberto (lateral-esquerdo) por 5x1. Os torcedores do Wolfsburg nem lembram mais o que é perder em casa.

O destaque da partida ficou por conta de Grafite, que marcou dois gols, sendo um deles um verdadeiro golaço, daqueles de fazer qualquer apaixonado por futebol se levantar do sofá. Não por acaso, no momento do gol larguei o telefone e concentrei toda minha atenção unicamente na TV. Confira o golaço:



O Wolfsburg é o novo líder do campeonato e Grafite é o artilheiro da competição, agora com 20 gols.

Parabéns, Grafite!

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ei, Galvão, vá tomar no Pato!

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Ontem, mais uma vez, Galvão Bueno, narrador da Rede Globo de Televisão, foi homenageado pela torcida brasileira ao vivo, durante a transmissão da partida contra o Peru.

O cômico deveu-se ao fato de ele e Mauro Naves quererem (tentar) enganar aqueles que assistiam à partida, dizendo no ar que a torcida estava pedindo para que o Pato entrasse em campo.

Não sei se sou louco, mas "ei, Galvão, vá tomar no cu!" e "Pato! Pato! Pato!" não soam parecidos.

O fato é que na mesma hora, assistindo à partida com um amigo, tomando umas, percebi o grito da torcida e o avisei: "cara, estão xingando o Galvão". Contei ainda que o mesmo acontecera na partida contra o Equador (5x0 pro Brasil, no Maracanã), e que naquela oportunidade a Globo tinha abaixado o volume da torcida na hora, coisa que não aconteceu desta vez.

Como não poderia ser diferente, assim como nas outras vezes, no dia seguinte há vídeos zoando o fato na Internet:



Esse é contra o Equador:



E esse foi no Pan do Rio em 2007:



Não é por acaso que a emissora o afasta ao máximo de eventos no Brasil.

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Dança do Gordinho

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Sucesso na Internet, esse vídeo não poderia faltar aqui:



Gordo surtado!

E viva os adeptos do livre dançar! Hahaha!

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"O de cima sobe e o de baixo desce.."

Só um parênteses quanto ao show que o Vino viu, que vi o mesmo só que MELHOR, é indecifrável a energia e a qualidade do som do Nação, eles sabem o que fazem, e como sabem.

E Vino, ri muito com a teu dia de Groupie asdhoasdohasd, poderíamos fazer um programa televisivo ao estilo "Dia de Princesa" estrelando o nosso perspicaz molambo do serrado. Quem sabe, e o chamaremos de "Dia do derradeiro luar" asihdasdihoas.

Cê sabe que invejei vários momentos, só não curti aquele aperto na bunda do Dengue, e te condeno por não ter beijado o Lúcio.


Bom, chegando hoje no trampo me deparo com a notícia que o Ministério Público pede que o Tribunal de Contas investigue o CASO da contratação da queridíssima (aka fia nossa) Luciana Cardoso, filha de FHC, para um determinado cargo que "organiza documentos" no gabinete do secretário Heráglito Fortes do DEM.

Até aí tudo bem, tá tudo a base de chuva de merda mesmo, essa administração pública, no entanto o que me encasqueta é o fato do nosso excelentíssimo ex-presidente, símbolo mor da idoneidade parlamentar, até porque passado é passado e o presente é ferrado, dar declarações constantes na seguinte oralidade sabixona: "A POLÍTICA BRASILEIRA ESTÁ DESMORALIZADA...".
Mas Sr. Fernando, que diabos você fala homem de deus???!///// Tua filha trabalha em casa, é comissionada por você sabe quem, argumenta que "o senado é uma bagunça, não tem como trabalhar lá", e ainda recebe as famosas horas extras do recesso, mas que diabos !

O senhor é um desacreditado, entrou no meio da uma lorota que se desenvolveu no governo, que até então achavam importantíssimo que tivéssemos um estadista que falasse trocentos idiomas, até descobrirem que essa destreza só serviria para dialogar em termos simpáticos com os sugadores do povo.

Ou ninguém lembra da estabilidade da moeda? Claro ! à custos sociais elevadíssimos. Ou o desemprego recorde ! Ou o empréstimo junto ao FMI com juros desproporcionais à realidade brasileira. Ninguém lembra de desorientação social que era o governo FHC, só lembram dos mir tratados, dos mir acordos, dos mir amigos que o Brasil adiquiriu na época.

"O SENHOR É UM BRINCALHÃOO!#!#ç~~11" Craque Neto.

domingo, 29 de março de 2009

Uma noite com Nação Zumbi em Ponta Grossa

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E voltou a Nação Zumbi aos Campos Gerais paranaense. Já estávamos com saudade!

Passo a contar como foi o dia.

Na verdade, já tinha comprado o ingresso desde quarta-feira, quando o mesmo ainda estava no primeiro lote, ou seja, a R$15,00. Aí foi só aguardar.

Enquanto o show não rolava...

Sábado, às 10h, acordo. No dia anterior, a banda tocara em Curitiba. Will foi, mas Picles não. Aí fiquei na ansiedade, não tive notícia alguma sobre o que rolou no show. Enfim, era só esperar.

Fui almoçar às 15h40, no Costelão, churrascaria próxima daqui, para aproveitar e ver o clássico paulista que passaria na tevê. Acabou o primeiro tempo e voltei para casa, para ver o final do jogo.

Após o jogo, um amigo ligou para irmos ao shopping Palladium para tomarmos um chopp. Ele estava acompanhado de sua namorada, que eu conheço. Passamos um bom tempo bebendo lá, quando aparecerem os roadies da Nação Zumbi. Reconheci um deles pelo fato de ele ter me dado a tracklist ano passado. Mas todos estavam trajados de Nação Zumbi, impossível não pensar que eram os auxiliares da banda. Passaram do meu lado, gritei para um deles:

- Nação!
- Ô! - um deles respondeu.
- Tamo lá depois, velho!
- Valeu, até depois!

Eles foram em busca de comida, não quis atrapalhar muito. Foram se sentar bem longe de onde eu estava. Aí passaram-se alguns minutos e resolvi ir até a mesa deles. Quando estava próximo, eles se levantaram para ir embora. Aguardei um instante. Uma vez eles levantados, segui a direção, me encontrei com eles no "corredor" que as mesas da praça de alimentação proporcionava e falei novamente:

- Nação, rapazeada?
- Ô, com certeza! - respondeu um deles, com a camisa da Nação Zumbi preta, com "Técnica" atrás.
- Tamo lá depois rapazeada! - e bati no peito duas vezes, num sinal demonstrando algo como lealdade à banda.
- Valeu, velho, até depois!

Aí voltei à minha mesa, tomei mais algumas, conversamos - eu, meu amigo e sua namorada - sobre a diferença entre Nordeste e Sul, afinal, eu acabo sempre sucitando esse tema. Mas nada de fanatismos, é preciso respeitar as diferenças.

Conversamos, bebemos e tal. Aí olhei no celular: eram 21h:

- Meu Deus, vai começar o jogo do Coringão!

Me despedi, corri para o ponto de ônibus, esperei uns 15 minutos e fui direto para o bar onde a galera alvinegra se concentraria para assistir ao jogo. Eu moro perto, então fui até à minha casa, vesti uma camisa do Corinthians (antes, eu estava com uma camisa que diz "Bahia, terra da magia e do carnaval" e um colar altamente afrobaiano). Corri para o bar, paguei o preço para entrar e peguei as cervejas a que tinha direito. Puxei vários cantos, animei a galera. Afinal, Mano Menezes não consegue fazer isso.

Deu o primeiro tempo, corri para casa, tomei banho, vesti uma outra calça, uma camisa de Luiz Gonzaga comprada em João Pessoa, botei um boné preto na cabeça e coloquei um colar mais afrobaiano que o outro. Viva o Nordeste!

Isso devia ser umas 22h30. Arrumei tudo, coloquei no bolso tudo que precisava: celular, grana, identidade e o ingresso. Saí de casa e fui direto para o show, que se realizaria a 5 minutos da minha casa. Ó, mas que azar! No meio do caminho me lembrei que tinha me esquecido de alguma coisa para a banda autografar. Dei meia volta, entrei em casa novamente e peguei o encarte do disco Nação Zumbi para esse fim. Feliz de mim que moro perto do local.

Dei mais uma pernada e cheguei ao local. Entrando lá, reencontrei o mesmo cara responsável pela venda das camisas da banda que veio no ano passado, negociei uma camisa tamanho G (a única!) e falei para ele reservar, visto que eu não tinha onde guardar. Beleza, ele deixou de lado, reservada para mim.

Um minuto depois, apareceu o amigo com quem eu tinha combinado de encontrar e sua esposa. Nos cumprimentamos e ficamos conversando uns minutos. Nisso, entra um outro cara que conheci no estágio, este com sua namorada. Aí conversamos mais, conheci um cara que faz Direito no matutino e tal, e aí voltei para a mesa onde os amigos iniciais (Luís Virgílio e Ana) estavam. Aproveitei e deixei minha camisa na bola da Ana, assim como a tracklist que depois eu pegaria. Ainda estão com eles, tenho que ir lá pegar.

Lá, de repente apareceu Dengue, baixista da banda a se apresentar. Então, soltei da mesa onde estava sentado algo como:

- Dengue?!
- Opa, velho.
- E aí, meu velho. Muito prazer! Como vai?
- Tudo beleza, cara.

E aí já era, fizemos amizade. Depois que expliquei a Dengue que eu era um nordestino vivendo no Sul e que estava bastante ansioso para o show, já era. Conversei uns 10 minutos com o baixista da Nação Zumbi, como se fosse um cara qualquer num bar. Super gente fina! Dengue, preocupado em relação à distância de onde estou morando, fez uma pergunta sobre um item que todo nordestino dá extrema relevância:

- E o "cumê", cara, como é que você faz? - perguntou ele, fazendo gestos com a mão como se estivesse comendo algo.
- Aaaah, meu amigo, a gente se vira. Manteiga da terra, tapioca, rapadura...
- Viiiixi homi, fale não! - reagiu ele.

Continuamos conversando. Falei para ele que "essa é uma das poucas oportunidades no ano inteiro que tenho de manifestar minha nordestinidade sem problemas", o que ele levou em consideração, percebendo que realmente gosto da banda. Meu amigo chegou junto, após perceber que o cara era realmente acessível pelo fato de minha conversa com ele já estar se alongando, e engrossou a conversa. Aí ficamos trocando ideia. Falamos sobre muitas coisas, sobre o show antigo deles (há quatorze anos atrás aqui) e demais assuntos. Perguntei a ele se ele sente diferença entre os públicos do Sul e do Nordeste. Ele falou que é clara a diferença, que ambos os públicos reagem diferente, que as danças são outras no Nordeste e que músicas que o público de lá gosta mais aqui são outras. Quando o assunto terminou, falei com Ana, a esposa do Virgílio, para que tirasse uma foto nossa. Ficou muito legal (como se pode conferir). Também combinamos de nos encontrar no camarim para trocar ideia.

Aliás, nessa conversa, destaquei a questão que nesse ano a casa teve a ideia de colocar uma grade separando o palco do público. Dengue comentou em seguida, disse que não gostou da ideia e que ia pedir para tirarem a grade. Cinco minutos após nossa conversa, os seguranças estavam tirando a grade. Ou seja, interferi diretamente no show, mesmo que ninguém saiba disso além do meu amigo.

Passaram-se alguns minutos. Nesse período, apareceu Jorge du Peixe para testar o som do microfone. Fui à frente dele (uns dois metros) e gritei: "arreia, Jorge!". Ele sinalizou um "beleza, velho" e já me dei por satisfeito. Fui beber mais.

Aí chegou a tão esperada hora. Os roadies começaram a testar os intrumentos e aí o povo se concentrou próximo ao palco. Após ir algumas vezes ao banheiro, estabeleci meu lugar de frente para o vocalista (Jorge). É, curti o show inteiro a um metro e meio da banda. Novamente. Inclusive, meu joelho ficava na altura do palco, e com a pressão que o público fazia acabei ralando-o durante o show inteiro. Está doendo até agora, inclusive. Isso é que é ser tiete. Aliás, foi tão perto que num determinado momento Du Peixe colocou a mão na minha câmera, porque estava muito perto.

Enfim a banda entrou. Loucura total. O público da casa foi à loucura. Os caras tocaram muito. No começo, por estar muito perto de Jorge du Peixe, não escutava muito bem os vocais. Na verdade, escutava mais a guitarra e as alfaias de maracatu do que qualquer outra coisa. Sinalizei para Dengue - meu novo amigo - que não estava ouvindo Du Peixe. Aí ele explicou, também por sinais, que era pelo fato de eu estar muito próximo ao palco. Aí entendi.

Curti o show dos caras muito próximo, assim como fiz em 2008. Muito foda. Fiz altos vídeos, os quais estão disponíveis no YouTube. Inclusive, comentei com Du Peixe e Pupillo no final: "amanhã vocês já estão no YouTube", o que lhes proporcionou risadas. Também tirei fotos. Só fiquei puto por ter descoberto que minha bateria estava pela metade. Por que nunca está perfeita quando precisamos dela? O fato é que funcionou a noite inteira, felizmente. Obrigado, bateria!

Para minha surpresa, a galera no público reagiu bem melhor do que no show do ano passado. Ainda bem! O pessoal estava animado e cantou o show inteiro junto a Jorge du Peixe. Foi muito bom. Inclusive, Pupillo comentou comigo isso no final do show. Disse que o show deste ano foi melhor que o do ano passado, que a galera participou mais. Ora, divulgaram o show em cima da hora no ano passado, o que não aconteceu esse ano. Foi natural um público maior esse ano, basta a casa de show ser mais organizada!

Após o show, conforme eu tinha combinado com Dengue na conversa antes do show, tratei de entrar no camarim para novamente trocar ideia com a banda. Estava apossado de minha câmera, é lógico. Isso além do encarte do disco a que me referi antes.

Antes de entrarmos, Toca Ogan apareceu com sua namorada e trocou ideia com quem estava ali aguardando. Ofereceu-se para autógrafo e foto. É lógico que aceitei ambos.

Enfim entramos, sensacional! O camarim tinha sido reformado há pouco tempo, então só conhecemos na hora mesmo. Chegando lá, encontramos Lúcio Maia e Dengue logo de cara. Falei:


- E aí Lúcio, parabéns pelo show velho, tocou muito!
- Valeu, cara!

E também:

- Enfim, Dengue, cá estamos! Parabéns pelo show, cara! - isso esperando que ele me reconhecesse.
- E aí, cara, valeu aí! Pode chegar aí... - é, ele me reconheceu.

Nisso ficamos eu, Virgílio, Ana e o cara que faz Direito matutino (o único que tinha uma caneta, para nossa felicidade) trocando ideia com os caras. Perguntei: "ninguém tem uma caneta pra emprestar aí, não?", ao que Aí Lúcio Maia acrescentou:

- Ninguém aí tem um baseado, não?

Rimos. Ano passado, também cometi essa falha, mas Bola Oito me emprestou uma caneta.


Aí fui de encontro a Bola Oito e outro percussionista novo da banda (confesso que não sei o nome). Pegamos autógrafos de ambos e tiramos fotos. Depois, pegamos autógrafo de Pupillo e Du Peixe. E por fim, fomos pegar com Dengue e Lúcio Maia. Aí partimos para as fotos, isso no final do camarim, onde estavam Du Peixe e Pupillo. Tiramos com Du Peixe, Pupillo e Lúcio Maia. Uma das fotos foi tirada por uma menina que estava lá com eles sabe-se lá o porquê. Outra foi tirada por Pupillo, muito solícito.

Aliás, ficamos conversando por um bom tempo com Du Peixe e Pupillo, que foram muito gente fina. Na hora da foto, meu amigo, devido a seu peso, brincou que ia esmagar os caras. Du Peixe comentou:

- Ah, cara, tenho vários amigos que são assim do seu tamanho. Conhece a banda Eddie? - perguntou ele direcionado a meu amigo.
- Sim, banda Eddie lá de Recife! - intervi, demonstrando que conhecia a banda.
- Então, o baterista da banda é grande assim também (risos).
- Hahaha - todos rimos.
- Tem o tecladista da Mombojó que é grande também - comentei, o que fez todos rirem, principalmente Du Peixe e Pupillo, que gostaram da piada.
- Hahaha, é verdade. Chiquinho também é.

Fiquei maravilhado com o fato de a banda rir de uma brincadeira minha, ao que acrescentei: "pô, Chiquinho é reforçado, é ou não é?". Rimos mais.

Também comentei com eles o fato de eu ter gostado de eles terem tocado Siba e a Fuloresta durante o show - mais exatamente, as músicas Será e Bringa. Falei também sobre os recentes lançamentos dos discos de Siba e Roberto Côrrea e também de Comadre Fulozinha.

Após isso, cumprimentamos todos, juramos lealdade ao próximo show e pedimos que voltassem o quanto antes à cidade. Eles assumiram o compromisso, vamos aguardar.

Depois disso, meu amigo e sua esposa foram embora. Fiquei sozinho, fiz amizade com um recifense que mora em Guarapuava. Infelizmente, a mulherada estava fraca. Mesmo assim, fiquei curtindo um sambinha, dançando que só. Depois, fiquei vendo todo o processo de desmonte das coisas da banda. Gostei de ficar vendo, queria ver cada coisa sendo tirada. Nisso, perdi a saída da banda. Besteira minha, ano passado eu até filmei a hora que foram embora. Mas eu já tinha abusado, não precisava mais.

Aí fui pagar. Entreguei meu cartão de débito, porém a máquina não estava funcionando. Estabeleci um compromisso de ir até minha casa, pegar dinheiro e voltar para pagar em 10 minutos. Afinal, a despeito de este país não valorizar a ética, eu trato de fazê-lo. Poderia muito bem não voltar, mas o fiz. Fui até minha casa, peguei o valor em dinheiro, coloquei o MP3 no ouvido com música nordestina (forró e maracatu) e voltei. Quando voltei, o cara falou que a máquina voltara a funcionar. Melhor ainda: paguei com o cartão e fui embora.

Aí fui-me embora, sem conseguir me conter de felicidade. Passei novamente pela frente do mesmo Costelão já citado aqui, onde o pessoal que curtiu o show se concentrou. Realmente, esse ano o público foi bem melhor.

Nação Zumbi, vocês são foda! Chico Science, tu também. Afinal, todos nós sabemos que você estava lá.

Chico eterno! Viva Nação Zumbi!

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Como foi Nação Zumbi em 2008

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Vídeos próprios.

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sexta-feira, 27 de março de 2009

E o que se leva dessa vida?

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Diz aí, Cyro Monteiro, o que se leva dessa vida!

Clique aqui


O que se leva dessa vida
(Pedro Caetano)


O que se leva dessa vida
É o que se come, é o que se bebe
Que se brinca, ai, ai
O que se leva dessa vida
É o que se come, é o que se bebe
Que se brinca, ai, ai

Ai, como sofre o usurário que tem tanto
Que não sabe o que fazer
Como padece o coitadinho
Que se mata sem ganhar nem pra comer

Eu nada tive, o que tenho nesta vida
São as ruas pra andar
Mas meu consolo é que essa gente que tem tudo
No caixão não vai levar

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domingo, 22 de março de 2009

Glórias ao Vitória de Guimarães


Quando me tornei graduado em Educação Física repensei minha vida acadêmica e descobri que ganhei três grandes presentes para o resto da vida, claro, o literal conhecimento da arte de educador físico, assim como toda a sua riqueza na área das ciências humanas, o que muita gente desconhece. A outra foi uma belezura de namorada, complemento de muita coisa, e com uma fenomenal característica de se tornar indispensável no dia-a-dia, não só no meu, mas de muita gente. E o outro presente foram os amigos, e cacetada, quanta gente futita. Geral do Cagigal, os que passaram, os que ficaram, os que estão longe, os que estão perto, os que existem !

Dentre os que passaram, mas que, quando pode, sempre está presente com a geral, é o Marquinhos. Mulhéqui maroto e gente fina, como todos.

Apareceu do nada no meio do curso, vazou no meio do curso também, mas não tem quem não goste/gostou do mulhéqui.. E agora, geral torce por ele também.

Atualmente, o camisa 39 do Vitória de Guimarães , time prodígio de Portugal.

Marquinhos deu um tapa pelo EC Cagigal, já nas ligas universitárias desse brasilzão, mas sempre foi conhecido nas categorias de base dos times paranaenses, sempre com muito prestigio. No entanto, não conseguiu mostrar seu chutebol aqui no Brasil, e então resolveu aderir a LEI DE GIL e foi tentar a sorte em Portugal, e desde então, se é um Tupãzinho ou não, vem crescendo chutebolísticamente junto com o Vitória. Pois, além de muitos e belos gols, vem acumulando sucessos, como a participação relâmpago, quiçá prematura, na Liga dos Campeões da Uefa 07/08.

Como nos três anos que Marquinhos está no Vitória, continuamos torcendo ainda mais por esse mulhéqui do Cagigal, e para angariar ainda mais fans segue lá a última jogada genial dele em partida valida pelo Portuga: Benfica vs Vitória .

Tá bonito, tá beleza né, tá voando o mulhéqui, e logo contra o glorioso Benfica. Finalizando com um gol ah lá RIVA contra os ingleses na semi da Copa de 2002.

Mais um grande exemplo que a LEI DE GIL bem estudada e aplicada com dedicação é sinônimo de sucesso.

Sempre torci, em Portugal, pelo queridíssimo CHAVES - ou Grupo Desportivo de Chaves, desde a época de Elifoot2, e mesmo estando na segundo divisão do Portuga, é um Clube de grande torcida em Portugal.

Mas o Vitória vem conquistando meu coração, e o que importa é que o futegol sempre foi e será puro amor.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mas que diabos

O boletim do CNTE destacou: Câmara aprova direitos da mulher como disciplina no ensino médio

É muito válido que essas questões humanitárias e/ou humanísticas sejam debatidas já na escola, eu que também sei até por experiência, que discussões sobre a moral, os direitos humanos, a ética humana, é e pode ser muito, mas muito, aproveitadas no âmbito escolar.

Mas porque não abordarmos os direitos humanos como um todo? Mas diabos, isso não contrapõem a busca pela igualdade, já diferem os sexos por, talvez inocência, fenômeno cultural brutal, e então manifestações que podem engrandecer essas barreiras são formadas pelas mesmas barreiras.

Sabemos que o povo não é burro, mas infelizmente, é ignorante, pois então um simples eixo que pode desvirtuar a ideologia principal de ações sociais/educacionais tem que ser analisado e compreendido realmente como um "eixo que pode desvirtuar...".

Mas que diabos.

terça-feira, 17 de março de 2009

Não gostei

As novas mudanças na fórmula 1 não me agradaram.

O Campeão será quem vencer mais corridas? Cacetada, e se o Rubinho vencer as 10 primeiras? lol, o campeonato acabaria. Não há o que mudar, o campeonato já está competitivo, com a equipe mais equilibrada durante o ano sendo a vencedora. Mas que porra, mas que porra.

Talvez teremos emoção na reta final das corridas, quem tiver atrás do primeiro colocado vai botar pra fuder pra cima, pra ganhar uma posição mais, e mais valiosa. Tá certo, a primeira colocação já tinha sido desvalorizada desde a mudança na pontuação, equiparando a distância dos pontos por colocação, mas não uma mudança tão radical, o certo seria voltar ao 1º=10pts; 2º=6pts;.. O vencedor merecia levar mais vantagem.

E, cacetada, quantas campeões mundiais não seriam campeões mundiais? Wtf, não devem revirar os mortos.

Muitas vezes é preciso tomar muito no coco pra saber que mudanças radicais podem não ser tão, bem, mudanças radicais. Não vai vingar, ah lá hein.

Agora que, como até os analistas da F1 estão dizendo, "Rubinho finalmente poderá brigar pelo título..", temos essa oportunidade de ver um grande piloto, segundo os próprios pilotos, porrar o brasilzão, vem mudança pra fuder o véio. Cacetada, quanto palavrão Rubinho.

Ainda torço por Rubinho estrelar um filme do mestre Sylvester. Sendo um personagem fodilhão, do tipo moço experiente que chega pra "botar banca sem era nem bera", e termina como um mico de circo adestrado pela máfia das peças automobilísticas.

Poderia até ser um ALTA VELOCIDADE 2. lol

segunda-feira, 16 de março de 2009

50 segundos

Bastaram 50 segundos para que Ratinho, até então cotado para deixar o clube desde o início do ano, deixasse sua marca de jogador diferenciado. Não apenas pela aplicação tática e física que sempre demonstra nos jogos no estradinha, mas sim pela total intimidade com o fundamento - arremate à baliza.
Já que, ainda, não sei usar o upvideo, confira o gol aqui.

Se fosse no PES sua "precisão de arremate" seria valorizada com 88 pts, enquanto a "potência de arremate" seria 83 pts, bons números para um jogador que AINDA não despontou para o chutebol paranaense, quiçá mundial, mas aguardem, esse mulhéqui do mangue vai dar o que falar.
Fato é que fugimos da zona da morte, estamos no agrião, logo estaremos beliscando o talho de gordura da picanha dos grandes.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Zabé da Loca

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Senhoras e senhores, Zabé da Loca:

Tocadora de pífano.

Tornou-se conhecida como Zabé da Loca quando morou por 25 anos numa loca (gruta).

Retirou-se do sertão pernambucano para a Paraíba ainda menina. Conheceu logo o trabalho rural, sem chances de freqüentar a escola. Aos sete anos aprendeu a tocar "pife", conforme os sertanejos chamam o instrumento, com o irmão Aristides, do qual não sabe mais o paradeiro. Dos 15 irmãos, Zabé viu morrer oito, de fome, sede e doença. Passou a vida entre o trabalho com a enxada e o ofício do pífano.

Teve que conviver com o assédio dos donos das fazendas em que trabalhou quando jovem. Por conta desta situação, engravidou e deu a luz a uma menina. Mais tarde, encontrou seu companheiro, Delmiro, já falecido, com quem teve dois filhos. Com grandes dificuldades de ordem financeira, ao ter sua casa desmoronada, Zabé foi morar com a família sob duas pedras na Serra Tungão, permanecendo lá por 25 anos. Precisando trabalhar na roça, e não tendo com quem deixar as crianças, cavava buracos no chão, sob as sombras da árvores, cobrindo-os com trapos, para que ficassem ali protegidas até o fim de sua jornada de trabalho.

Mora atualmente no assentamento Santa Catarina, município de Monteiro, sertão da Paraíba, distante 322 quilômetros de João Pessoa.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira






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Além disso, não custa conferir informações sobre o disco que o NordesteWeb descreveu muito bem aqui e também a Revista RAIZ..

Inclusive, Chico César, em seu último disco, fez uma música em homenagem a essa grande mulher brasileira:

Ouça aqui

Salve Zabé!

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